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por JQ, em 27.02.17

Enquanto blogger, passei uma dúzia de anos (desde 5 de Fevereiro de 2005) a tentar acreditar que só valia a pena publicar o que valesse para mim próprio, como se eu fosse o único do outro lado de mim próprio. Fiz por isso. Cativei nisso as minhas melhores e piores verdades. Caramba, dei o meu melhor. Tal não bastou. Há um mês, ainda hoje não sei bem porquê (impulso deveras parvo, decerto), fui para o Livro de Caretas. Nele, em jeito de paradoxo, as minhas melhores e piores verdades e mentiras parecem valer mais do que nunca aqui... Bom, neste sítio bem mais íntimo, qualquer um/a continuará a ser bem vindo/a.

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De Anónimo a 27.02.2017 às 20:35

É sempre bom lembrar que a maioria nem sempre tem razão. Ou de uma forma mais modesta que o silêncio é (pode ser) de ouro.
Uma boa semana, por aqui ou no feicebuque.
APS
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De JQ a 02.03.2017 às 12:44

Infelizmente para as democracias actuais, as maiorias, como referiu, nem sempre têm razão, mas é-me impossível não ficar grato quando alguém como você expressa essa noção deste Presente. Muito obrigado, caro APS
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De pcmo a 27.02.2017 às 22:00

Em qualquer espectáculo, quanto maior for o nº de espectadores maior é a possibilidade de receber aplausos. Quanto mais não seja porque se um tiver a coragem de primeiro aplaudir, muitos dos outros serão contagiados a copiar o acto. :)
Em 2005, os blogues eram uma sala de espectáculos maior em que os links funcionavam como palmas e com efeito «bola de neve». 
Hoje, quem quiser criar tem de o fazer num blogue, tal como os músicos ou os actores usam sala de espectáculos. O Livro de Caretas serve para fazer publicidade ao espectáculo. :) Aqui é a sala de concertos intimistas :)


E apenas mais digo que criar nem sempre agrada a gregos e a troianos ou isso seria apenas indício de não estar a fazer nada de novo. :)))
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De JQ a 02.03.2017 às 12:48

Muito grato pela atenção e opinião, PCMO (pcmo?... :))) Vou tentar seguir a tua dica, pois, apesar do tempo e atenção que o "Face" me rouba, não quero abandonar esta "sala de concertos mais intimistas"
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De pcmo a 02.03.2017 às 16:05

Nem todos podem ser JC. Há quem se fique por Pelos Cristãos Marchar e Orar :)))
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De JQ a 03.03.2017 às 14:35

: ))) Acho que os meus pais foram deveras ingénuos na conservatória (JC, francamente... : ). Bom, orar foi sempre uma questão de fé e marchar vai sempre ser uma questão de saúde. Isso e meia dúzia de bróculos e cenouras talvez sirva para qualquer juvenil crescer  minimamente saudável. Bom, todos os bróculos, cenouras e afins (p. ex., todos os pais quererem o melhor para os seus filhos e vice-versa) tudo isto sempre foi e continua a ser uma questão de fé. A sério.
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De pcmo a 03.03.2017 às 16:55

Concordo: o amor é uma questão de fé: de pais para filhos, de filhos para pais, entre os pais, entre os amigos.
Mas como hoje até foi aprovada uma lei para obrigar todas as cantinas públicas a servirem um prato vegetariano, a bem da longevidade da população, vamos aos bróculos, cenouras, bagas de goji e maçãs para aumentar a fé. 
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De JQ a 03.03.2017 às 17:08

Não fazia ideia. Bom, bróculos e cenouras para tdos nós : ))

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um tremendo cansaço

de coisas feias, e daí

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caracteres alguns

de um rasto só


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